Cultura louca mas útil, nada fútil entre outros assuntos
Um pouco de tudo e de nada ao mesmo tempo, sem espectativas, apenas para exercitar os dedos nas teclas.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Não sei
A medida que os defeitos vão diminuindo, nascem outros piores. As qualidades estacionam, outras desaparecem, algumas se transformam e muitas perecem.
Nas feridas nem penso para deixá-las cicatrizar, pois têm uma forte ligação com os futuros passos, com os defeitos que me surgem, com a falta de ênfase nas situações mais enfáticas da vida, se acostumando com a tristeza como se ela fosse a real maneira de se viver.
Será que foi tudo em vão? Talvez não, talvez eu seja, posso me definir por ser as marcas da minha vida, eu sou o que minhas dores me fazem ser. E sem elas eu não teria nenhuma virtude.
Eu sou reflexo da maldade humana, do egoísmo, da traição e falta de caráter.
Mas meu reflexo é toda compaixão que tenho dentro de mim. É tudo que me inquieta a alma, me aflige.
Sinto medo de perder a profundeza de meu ser
A cada atitude que se assemelha mais a padronização da humanidade, a cada vitoria materialista, a cada ambição eu me perco.
Quanto mais feliz e satisfeita com o que adquiro mais em perigo me sinto.
Quanto mais me envolvo com pessoas e o mundo, mais eu vou sumindo, mais longe de me encontrar, estou esgotada de superficialidade, estou perdida onde me encontrei, sinto medo de me ver seguindo com a multidão, perco minha identidade que eu ainda não encontrei todos seus pedaços.
Há aqueles dias em que eu me vejo um erro, mas que erro que não consigo me libertar?
As oscilações de pensamentos me desnorteiam.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Minha adorada amiga
Te conto meus conflitos interiores e você me vem com suas historinhas de amores
Te mostro a realidade da nossa humanidade e você preocupada com a idade
Você me fala das festas, bófis, vaidades e mais futilidades
Eu escuto, não dou bola você se revolta, sai e não volta
Você complica nossa amizade
Estamos perdendo intimidade
Oh complicada beldade
No meio de tudo procuro encontrar sua essência
Sem maldade, mas má
Não tem piedade, mas ama
Nada de maturidade, e surpreende
Usa, abusa e joga tudo fora
Não pensa, não lembra, não dói a consciência
Quanta diversidade de personalidade
Não sei de te admiro ou te ignoro
Não te destruas por tão pouco
Marcela Hannouche
Não acredito no amor fictício que este mundo promove
Não acredito em ideologias de sucesso capitalistas, e sim nas falidas!
Não creio em dogmas, sempre com fins paradoxais
Sentimentos não têm nome, nem uma apenas característica
Quero me desvincular de tudo que me propõem
Quero ser o que ainda não tem nome
E se nenhuma digital se iguala, nenhum ser pode ser definido
Então não me diga quem tu és, porque não acreditarei na face que me dizes
Até o teu ultimo dia de vida, eu sei que poderás me surpreender.
Marcela Hannouche
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2)
.واضاف "لا يكون متوافقا مع هذا العالم : ولكن كونوا تتحول بفعل تجديد عقلك ، إن كنتم قد يثبت أن ما هو جيد ، وسوف الكمال ارضاء الله" (رومية 12:2).
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Um clássico que me faz voltar ao passado, a era sem juízo e compromissos!
A gente nem nota a idade, só notamos que muita agua rolou, que sua melhor amiga casou, que alguns velhinhos já se foram, que teu cachorro durou 15 anos, e 15 anos se passaram.
Amigos se formaram e estão exercendo a profissão, enquanto você ainda está na duvida do que quer ser quando "crescer"
Ahh mas eu tenho tempo para pensar, e continuo gostando de Abba, apesar de ser brega para muitos, eu continuo gostando.
Enjoying
domingo, 22 de agosto de 2010
O tempo passa e isso não é apenas um palpite
Amanhã de repente ontem, os corações somem no vento até quase se tornar esquecimento.
Os momentos se dissolvem, e o que era tudo será nada.
E quando chega a metade da vida, olhamos para trás e em segundos analisamos, chegamos a conclusões, as vezes não entendemos como que sonhos nunca foram alcançados.
E quando se está na metade da vida olhamos para frente e não sabemos se teremos a outra metade.
Dias após dias e quando se olha de trás pra frente a impressão é que não existe tempo, mas é tanto tempo que não deu tempo.
Deixando tudo pra amanhã, mas o amanhã nunca chegava, se tornava ontem porque o hoje é tão difícil viver.
Tantas pessoas dividiam o cotidiano, a rotina as implicâncias de coisas que hoje eu vejo, não tem importância, pessoas que eu quero tocar, falar de tal maneira que nunca fiz. Mas onde estão?
Eu volto para o mesmo lugar, mas ele não está mais ali, nada espera, tudo se vai, corre e quando passa, procuramos, procuramos mas nada é igual, nada substitui, é tudo abstrato não tem como segurar.
Atrás tanta esperança, tanta vida com pressa de ser vivida e a frente um corpo dormente, sem pressa, um rosto com linhas de tantos caminhos a serem percorridos.
É a regra para quem chega ao final.
Marcela Hannouche